Por ocasião do Dia da República, a Embaixada de Itália em Luanda organizou, na Residência do Embaixador, uma exposição fotográfica de Augusta Conchiglia, tiradas a partir de 1968, quando pela primeira vez entrou clandestinamente em algumas áreas de Angola controladas pelas forças do Movimento Popular de Libertação de Angola. As milhares de fotografias tiradas naquela ocasião, junto a um documentário filmado com Stefano de Stefani, chamaram a atenção da opinião pública internacional para a causa da luta do povo angolano pela independência de Portugal.
Há alguns, o Presidente da República, João Lourenço, condecorou Augusta Conchiglia com uma medalha pelo seu papel no apoio à causa do povo angolano. Um importante reconhecimento do apoio que amplos sectores da sociedade civil italiana deram à independência de Angola naqueles anos.
A Itália, de facto, foi o primeiro país da Europa Ocidental a reconhecer Angola como um estado independente em Fevereiro de 1976. A exposição foi um grande sucesso, especialmente considerando que a população angolana é maioritariamente jovem e demonstrou um interesse particular pelos eventos que ocorreram entre 1961 e 1976 e que levaram o País à independência de Portugal.
